No último dia 13 de junho, deu-se início a um novo capítulo do caso Americanas, no qual o desligamento da diretoria afastada confirma que, de fato, houve uma fraude consentida nas demonstrações financeiras.
Mas além dos impactos já gerados na economia, um outro fator desse acontecimento chama a atenção: o nascimento de uma nova Era do Mercado de Seguros de Crédito no Brasil.
Afinal, é provável que muitos gestores nem sequer tenham ouvido falar desse tipo de proteção antes do caso e, hoje, parece haver uma corrida sem precedentes para a contratação desse tipo de apólice.
Assim, neste artigo vamos explorar as implicações dessa fraude no mercado de seguro de crédito, as principais mudanças nas apólices das seguradoras, o impacto nas pequenas e médias empresas (PMEs) e a mentalidade crescente de busca por proteção do fluxo de caixa.
A confirmação da fraude na Americanas desencadeou uma série de mudanças no mercado de seguro de crédito. Uma das principais alterações foi o aumento na procura por esse tipo de seguro, tanto por parte das empresas que já o utilizavam como por aquelas que antes não consideravam essa opção.
Para se ter uma ideia, só no primeiro trimestre de 2023, houve um aumento de 30% neste tipo de proteção no Brasil.
Isso prova que a fraude na Americanas serviu como um alerta, levando gestores e empresários a perceberem a importância de se proteger contra potenciais prejuízos financeiros decorrentes de falhas de pagamento ou inadimplência de seus clientes.
Além disso, o caso Americanas também impulsionou um maior conhecimento dos gestores sobre o seguro de crédito e suas vantagens. Antes do ocorrido, muitas empresas não compreendiam completamente como esse tipo de seguro funcionava e quais eram os benefícios tangíveis que ele poderia oferecer.
Com a exposição do caso e suas repercussões, houve uma busca ativa por informações sobre seguro de crédito, o que resultou em uma conscientização maior sobre essa modalidade de proteção financeira.
Outro aspecto relevante foi o surgimento de novos produtos no mercado de seguro de crédito. As seguradoras, atentas às demandas crescentes e à necessidade de oferecer soluções abrangentes, desenvolveram opções mais personalizadas e flexíveis.
Esses novos produtos visam atender às necessidades específicas das empresas, como por exemplo das PMEs, que compõem uma parcela significativa do mercado. Essa segmentação permitiu que empresas menores também se beneficiassem das proteções oferecidas pelo seguro de crédito, antes direcionado principalmente a grandes corporações.
As apólices de seguro de crédito passaram por uma evolução notável após o caso Americanas. As seguradoras perceberam a necessidade de aprimorar suas ofertas para atender às demandas de um mercado cada vez mais exigente e consciente dos riscos financeiros envolvidos nas transações comerciais.
Dessa forma, surgiram mais opções de apólices, soluções mais completas e apólices personalizadas para atender às necessidades específicas das PMEs.
As apólices agora oferecem coberturas mais abrangentes, incluindo proteção contra fraudes, inadimplência, falência de clientes e até mesmo eventos políticos ou econômicos que possam impactar o fluxo de caixa das empresas.
Além disso, as seguradoras também aprimoraram os processos de avaliação de risco e análise de crédito. Com o acesso a informações e tecnologias avançadas, as seguradoras são capazes de avaliar com maior precisão a capacidade de pagamento de potenciais clientes e monitorar o histórico de crédito de maneira mais eficiente.
Isso contribui para uma precificação mais justa e adequada às necessidades de cada empresa segurada.
Em resumo, o caso Americanas serviu como um ponto de inflexão para o mercado de seguro de crédito, levando a uma mentalidade de busca por proteção do fluxo de caixa e impulsionando mudanças que beneficiam as empresas que desejam se resguardar contra riscos financeiros. O futuro desse mercado promissor parece promover um ambiente mais seguro e confiável para as transações comerciais.
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