O ano de 2025 já começou com boas notícias para o setor de seguros. Para se ter uma ideia, no primeiro bimestre, o mercado registrou crescimento de 3,6%, totalizando R$12,3 bilhões em arrecadação sem seguros de pessoas.
E em meio a esse avanço, o mercado de Seguro de Crédito continua se destacando como peça-chave nesse cenário, mostrando uma maior conscientização de empresas e gestores sobre a importância do produto como forma de proteção financeira.
Essa modalidade, que há alguns anos era pouco conhecida por grande parte dos gestores, tornou-se essencial diante do aumento dos riscos financeiros e da volatilidade do mercado.
Ainda que o ritmo de crescimento tenha perdido força devido à elevação da sinistralidade — o que leva seguradoras a adotarem posturas mais conservadoras —, a demanda segue firme e em expansão.
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O Brasil encerrou 2024 com um crescimento do PIB de 3,4%, e a projeção para 2025 é de um avanço mais modesto, em torno de 2,4%, segundo analistas. Apesar da desaceleração prevista, alguns indicadores são animadores: a taxa de desemprego caiu para 6,5% no início deste ano — o menor nível desde 2014.
Entretanto, o cenário global ainda impõe desafios. Conflitos internacionais, como as tensões no Oriente Médio e a guerra entre Rússia e Ucrânia, somam-se a medidas protecionistas dos EUA, elevando os riscos para diversos mercados.
Internamente, a inflação persistente, o aumento nas taxas de juros e o crescimento expressivo nos índices de inadimplência e falência preocupam empresários e investidores.
Como nos últimos anos, o Seguro de Crédito vem se consolidando como uma das ferramentas mais importantes para a mitigação de riscos financeiros no atual cenário econômico.
De acordo com dados recentes da Serasa Experian, mais de 7,1 milhões de empresas estavam inadimplentes em janeiro de 2025 — um dado que por si só já explica a crescente busca por proteção.
Já sobre o número de pedidos de recuperação judicial, esse também bateu recorde em 2024, com 2.273 casos, um salto de 61,8% em relação a 2023.
E a tendência de alta permanece em 2025: só em janeiro, foram já registrados 162 pedidos, representando uma elevação de 8,7% comparado ao mesmo período do ano anterior.
Na prática, isso impacta fortemente as pequenas e médias empresas, que muitas vezes operam com margens reduzidas e enfrentam maior exposição ao risco de inadimplência.
Para quem deseja se aprofundar, a CredRisk MDS já disponibilizou o Relatório Anual de Seguro de Crédito, com números atualizados sobre o desempenho do setor e insights exclusivos sobre o comportamento do mercado brasileiro.
Este relatório é uma ferramenta valiosa para corretores, analistas e gestores que querem entender melhor as tendências do setor e tomar decisões mais estratégicas ao longo do ano.
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