O cenário econômico está em constante movimento, e para as empresas que vendem a prazo, cada variação da taxa de juros, na inflação e no câmbio pode representar uma diferença enorme na saúde financeira e no risco de crédito.
Além disso, entender a relação entre esses fatores e riscos de inadimplência dos clientes é essencial para proteger o caixa e tomar decisões mais seguras.
Por isso, preparamos este post onde mostramos como acompanhar os principais indicadores e como ferramentas como o seguro de crédito ajudam a reduzir riscos mesmo em tempos de incerteza.
Boa leitura!
Nos últimos anos, o Brasil passou por fortes oscilações econômicas. Segundo dados do Banco Central e do IBGE, o PIB brasileiro cresceu 2,9% em 2023, mas desacelerou para 1,8% em 2024, refletindo um cenário de juros elevados e crédito mais restrito.
Com a taxa Selic mantendo-se em níveis ainda altos (em torno de 10,75% a.a. no início de 2025), o custo do dinheiro continua elevado, pressionando empresas que dependem de capital de giro e financiamentos.
Enquanto isso, a inflação estabilizou perto do centro da meta, mas o câmbio segue volátil, impactando custos de importação e margens de lucro de setores exportadores.
A seguir, listamos alguns indicadores essenciais que todo gestor deve estar de olho no cenário econômico, a fim de reduzir os riscos de crédito.
Quando o PIB cresce, o consumo aumenta, e a inadimplência tende a cair. Já períodos de retração econômica significam menor faturamento e mais dificuldade de pagamento por parte das empresas.
A Selic influencia diretamente o custo do crédito bancário. Juros altos encarecem financiamentos e reduzem a liquidez das empresas — elevando o risco de atraso em pagamentos.
Oscilações cambiais afetam especialmente empresas importadoras e exportadoras. A alta do dólar encarece insumos importados e pode pressionar margens, especialmente em setores com preços fixos em reais.
Inflação alta corrói o poder de compra e reduz margens operacionais. Quando as empresas gastam mais para repor estoque ou pagar fornecedores, sobra menos capital para honrar compromissos.
Taxas de desemprego em queda favorecem o consumo e reduzem a inadimplência no varejo. Já o aumento do desemprego ou da informalidade eleva o risco de crédito em setores que vendem diretamente ao consumidor.
É importante destacar que todo negócio sofre com os riscos de crédito. No entanto, nem todos os segmentos reagem da mesma forma às mudanças no cenário macroeconômico.
Para entender melhor, confira alguns exemplos:
Basicamente, o seguro de crédito é uma ferramenta que protege o fluxo de caixa da empresa contra inadimplência de clientes. Ou seja, se um cliente atrasar ou deixar de pagar seus boletos, o seguro cobre esta perda à empresa credora.
E em cenários de instabilidade econômica, o seguro ajuda a:
Além disso, seguradoras especializadas oferecem monitoramento contínuo da carteira e análise de risco setorial, antecipando movimentos que possam impactar o desempenho dos clientes.
Enfim, mudanças econômicas fazem parte do ciclo de mercado — mas compreender seus impactos e agir preventivamente é o que diferencia as empresas que se protegem das que apenas reagem.
Monitorar indicadores, ajustar políticas de crédito e contar com ferramentas como o seguro de crédito da MDS CredRisk são passos essenciais para manter o negócio saudável, previsível e preparado para qualquer oscilação econômica.
Portanto, se quer saber mais, acesse nosso site e consulte um especialista!