A crise instaurada pela epidemia do COVID-19 já causa os primeiros impactos nos maiores mercados do mundo. Não bastasse esta ser a terceira crise de crédito consecutiva que passamos nos últimos anos, a qual já é apontada por especialistas como a pior pós-segunda guerra mundial, é esperada a eclosão de outras crises decorrentes dos reflexos da atual em um curto espaço de tempo.
Para ilustrar o tamanho do choque econômico que teremos, o secretário geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) Angel Gurría afirmou que os impactos do coronavírus na economia já são maiores do que a crise financeira de 2008, ou a de 2001, após os atentados terroristas de 11 de setembro. Além disso, Gurría aponta também que o mundo pode demorar anos para se recuperar e uma previsão de crescimento global de 1,5% este ano já pode soar como otimista demais.
Se o cenário atual já é preocupante para investidores, as empresas também devem começar a se preparar com os prejuízos gerados pela crise, como a inadimplência em cascata que, cedo ou tarde, poderá comprometer drasticamente o fluxo de caixa. Fora isso, no Brasil, é esperado também um número recorde de empresas que entrarão com pedido de recuperação judicial, fora aquelas que já têm a solicitação em trâmite e podem ter o pedido antecipado na volta das atividades do judiciário pós-quarentena.
Só quem já teve um cliente que tinha débitos com sua empresa e entrou em recuperação judicial, sabe o quão difícil é estipular um prazo para recebimento dos valores – podendo levar anos ou até mesmo décadas para receber o montante total da dívida. E para deixar a situação ainda pior, já existe casos de grupos em recuperação que conseguiram a suspensão dos pagamentos de obrigações devido ao coronavírus.
Diante de todos esses problemas, o que sua empresa pode fazer para garantir a carteira de um calote imenso?
A resposta mais assertiva: ter um bom seguro de crédito.
O seguro de crédito existe justamente para garantir o fluxo de caixa, e consequentemente o futuro da sua empresa, em cenários de crise econômica. Neste momento em que as operações que envolvem vendas a prazo tornam-se ainda mais arriscadas, no qual você não saberá se seus clientes terão de fato condições de honrar com suas obrigações, ele surge como a solução mais viável para remediar o problema sem adotar medidas paliativas, como aumentar preço dos produtos ou serviços para cobrir possíveis prejuízos.
Isso porque o seguro de crédito traz a proteção necessária para este tipo de operação ao oferecer uma cobertura indenizatória a sua empresa, caso o cliente não cumpra com o pagamento de suas obrigações. Além de minimizar os impactos em casos de inadimplência, o seguro de crédito também proporciona maior proteção para negociações e vendas futuras, aprimorando o gerenciamento do risco de crédito em sua empresa - sendo, por isso considerado como uma boa prática de governança corporativa.
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