Phillip Krinker

Aumento em falências já superam os 70% e estamos somente no início da crise econômica

Observamos desde o início da pandemia um aumento significativo de processos de recuperações judiciais e falências, acontecendo nos mais diversos setores da economia. Em junho o aumento foi expressivo.

Para demonstrar em números, citamos o levantamento realizado pela Boa Vista SCPC que identificou um aumento no mês de Junho de 2020 de 44,6% nos pedidos de recuperação judicial e 71,3% no número de falências, em relação ao mesmo período de 2019, onde 90% são de pequenos negócios em sua totalidade.

De acordo com especialistas dos setores judiciários, econômicos e donos de grandes empreendimentos a crise, que está só no início, prejudicou drasticamente as empresas que já vinham fragilizadas desde as crises de 2008 e 2014. Os credores estão relevando um pouco à situação provocada pela crise sanitária e evitam recorrer a execuções de garantias, fatores que acabam levando as empresas à recuperação judicial.

Esta situação, gerada decorrente da inadimplência e das dificuldades que as empresas têm para cumprirem suas obrigações, levam a uma avalanche de solicitações, fazendo com que os tribunais não conseguissem lidar com a demanda.

 

Mais recuperações judiciais estão por vir

Com as incertezas causadas pelo atual governo, muitas empresas avaliam se pedem recuperação judicial agora ou se devem aguardar a aprovação do projeto de lei ( n.º 1.397) que está no Senado e que permitirá que as empresas deixem de pagar dívidas por 30 dias para depois entrar em negociação com os credores, o que poderia dar um pouco mais de tempo para as empresas estabilizarem suas contas.

Especialistas recomendam às empresas que querem reequilibrar suas contas, que aguardem pelo menos mais 2 meses e não entrem em processos de recuperação judicial no momento, sem saber quais são as dívida e prejuízos totais.

 

Tendências do mercado

Esta crise é marcada por incertezas, pois nem os principais especialistas conseguem prever ao certo as mudanças de comportamento dos consumidores, seja nas áreas de entretenimento e restaurantes e nos setores de turismo e varejo, que foram os mais afetados com a crise.

O caso mais recente e de maior relevância de pedido de recuperação judicial foi a Latam Brasil e de falência decretada o caso da Avianca.

Outro setor muito afetado, além do setor aéreo, foi o de vestuário. Grandes grupos da moda, que representam famosas marcas, entraram com pedido de recuperação judicial como a InBrands (Ellus, Richards, Salinas, VR e Alexandre Herchcovitch), Restoque (Le Lis Blanc, Dudalina e Rosa Chá) e a rede de roupas masculinas Fatto a Mano.

 

O que fazer para se prevenir contra a inadimplência em cadeia?

As empresas que contam com a proteção do seguro de crédito poderão passar ao largo da crise no tocante ao contas a receber, pois, em caso de inadimplências ou recuperação judicial, as seguradoras arcam com estas perdas.

Além da proteção ao contas a receber, as empresas podem contar com as análises de crédito das Seguradoras e o apoio de corretoras especializadas como a CredRisk Seguros, vender com segurança neste momento de incerteza.

Para saber mais fale com um de nossos especialistas.

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